A Villa Helvetia, uma casa antes abandonada e construída entre 1917 e 1923 pelo arquiteto Francisco Durini, é a sede da mostra
Por Luciana Andrade
Atualizado em 25 ago 2017, 18h43 - Publicado em 29 out 2015, 16h08
1/22 Plaza Colonial - María Cristina Gallegos-Anda e María Florencia Gándara. O pátio da casa ganhou as cores das flores e folhagens, distribuídas em vasos de cerâmica na cor terracota. Essa organização criou pequenos ambientes no amplo pátio e valorizou elementos existentes, como a fonte d’água. (Divulgação/CASACOR)
2/22 Aqua Friendly Hall By Adiez - Diego Medina, Paola Recalde, Nicole Guerrero, Carolina Cordovez e Carolina Vaca (Adiez). O projeto luminotécnico foi trabalhado a partir de pontos de luz e de um grande pendente em cristal. O recurso transmite sofisticação e valoriza os poucos e bons elementos que compõem a ambientação, a exemplo da mesa que combina na base três blocos de pedra arrematados por espelhos. (Divulgação/CASACOR)
3/22 Teatro Briggs - Mario Arias. No lugar de revestimentos frios, cortinas banhadas de luz conferem uma potência cênica ao espaço. As cubas foram apoiadas em bases revestidas de pastilhados, com tons cálidos que também contribuem para o estilo envolvente da ambientação. (Divulgação/CASACOR)
4/22 Kitchen D´Or - Aaron Leppanen, Gabriela Anker, Caroline Dieden (Atu International). A iluminação intensa que reflete nas generosas superfícies em branco lembra o estilo escandinavo, que também é caracterizado aqui pela simplicidade e funcionalidade das linhas do mobiliário. Os armários dispensam, inclusive, os puxadores - tudo em favor de um desenho limpo. Algumas interferências discretas são bem-vindas, como a base da ilha com acabamento espelhado em tom de dourado. (Divulgação/CASACOR)
5/22 Movimiento Perpetuo - Christian Wiese (Briggs). O teto é um elemento escultural fundamental nesta sala de banho, que acentua o apelo gráfico das linhas retas com o duo preto e branco. Mas um toque de assimetria se fez necessário e vem no par de cubas diferentes. (Divulgação/CASACOR)
6/22 Sinestesia Reflectiva - Diego Guayasamín (Briggs). O jogo entre superfícies de alto brilho e espelhadas é o resultado de um exercício arrojado de arquitetura. As paredes são redesenhadas pela iluminação que escapa e reforça a geometria. A opção pela cor preta é garantia de um projeto impactante. Repare ainda na bacia sanitária fixada na parede, deixando o resultado ainda mais moderno. (Divulgação/CASACOR)
7/22 Un Aire Nuevo - Michelle Reyes, Patricio Aguirre e Mathieu de Genot (Galería Ghibli). Latões reaproveitados foram convertidos em expositores, neste espaço que vibra graças ao uso do vermelho diante do pano de fundo branco. Sem divisórias ou móveis altos, ele ainda se beneficia da iluminação generosa, que complementa as lâmpadas dispostas em trilhos encarregadas de valorizar cada objeto. (Divulgação/CASACOR)
8/22 Smart Studio - Blanca Isabel Tolosa (Hunterdouglas). Esquadrias de grandes dimensões são perfeitas para demonstrar a eficiência das persianas da marca, que filtram a luz natural e a tornam agradável na medida. O ambiente de leitura e descanso ficou ainda mais aconchegante com a poltrona colorida em patchwork. (Divulgação/CASACOR)
9/22 Mobile Infantable Gallery - Lucas Correa, Camila Burbano de Lara e Carlos Tobar (Insólito). O interior desta caixa reserva um ambiente rico em estamparias, presentes nos tecidos que revestem desde a parede até as luminárias. Sem contar as cadeiras que combinam estruturas resistentes e linhas slim, sem excessos. (Divulgação/CASACOR)
10/22 Jardín de Invierno - Carmen Elena Salazar. Os móveis ganham formas arredondadas que abraçam o visitante e inspiram conforto. Seu design pode ser melhor apreciado graças à aplicação da grama artificial no piso, que será praticamente o único elemento de cor no projeto. (Divulgação/CASACOR)
11/22 Refugio Urbano - Esteban Donoso e Paula Yumbla (Madeval Diseño de Cocinas). No detalhe, a mesinha retrátil ajuda a otimizar a área e ainda disfarça a biblioteca. Repare que o pé em aço ganha um formato escultural, que fica exposto na parede como uma obra de arte quando a estrutura é recolhida. (Divulgação/CASACOR)
12/22 Índigo - Lorena Jervis e Maluli Loor (Magenta Arquitectura Interior). O quarto foi todo pintado de azul, com exceção do teto mantido na cor branca e do piso amadeirado. Os móveis guardam uma elegância clássica, com acabamentos em dourado - no melhor estilo Art Déco - e nos estofados em capitonê. Outro detalhe está nas filigranas em prata impressas na parede da cama, combinando com as portas dos aparadores laterais. (Divulgação/CASACOR)
13/22 Muma Life - Mauricio Ordónes Otero (Muma Mobiliário). O mobiliário de design é destaque no ambiente e o uso das banquetas não se limita à sua função original. Elas são instaladas nas paredes e suas formas são citadas de diferentes modos, inseridas em um contexto criado pelo ambiente que comunica áreas externa e interna. A ideia, afinal, é mostrar também a versatilidade das peças em vários tipos de espaços, além da elegância de seu traço. (Divulgação/CASACOR)
14/22 El Estudio del Arquitecto - Esteban Najas Raad (Najas Arquitectos). O office tem vocação multifuncional, e o conceito é bem representado na mesa desenhada pelo escritório, que organiza livros na base. O espaço inclui uma área de reuniões, cuja privacidade ou integração são controladas pelas persianas. (Divulgação/CASACOR)
15/22 Recibidor de Pelicula - RevistaCasas, Add Studio e Prinansa. O lounge da revista é um ponto de encontro repleto de detalhes interessantes. Um deles é a pintura nas paredes, com um efeito impactante obtido com uma ideia simples. O jogo visual fica sofisticado com a composição de pendentes dourados, que demarcam o centro do espaço, assim como o detalhe de ladrilhos hidráulicos no piso. (Divulgação/CASACOR)
16/22 Swan - Ángela Hoyos (Studionoa). O espaço é aberto e deixa a luz natural atravessá-lo completamente, incidindo sobre paredes e móveis na cor branca. A área de reuniões e refeições traz um quê intimista com a meia parede pintada de preto, com aplicação de boiseries, e uma grande impressão de fotografia em preto e branco. Falando em molduras, elas também embelezam o teto, de onde pendem as luminárias de design. (Divulgação/CASACOR)
17/22 Entre Dos - Denise Hidalgo, María Cecilia Orantia, Susana Orantia (Tempo Design). Neste refúgio, os recursos visuais gráficos e os pontos de cor têm um papel central. Seja na divisória sutil entre espaços, com linhas Art Déco, até o tapete ou as almofadas que convidam o olhar a percorrer cada detalhe do ambiente, sem contar a marcante poltrona amarela. O lugar fica ainda mais caloroso com a parede e o piso amadeirados, em dois tons, além das luminárias que também desempenham a função de embelezar. (Divulgação/CASACOR)
18/22 Espacios para Imaginar - Philippe Starck e Tommy Schwarzkopf (Uribe & Schwarzkopf). Branco e preto demarcam o piso, o teto e as paredes, criando uma forma moderna de exibir as telas. Elas são instaladas nos próprios cavaletes, sem seguir uma linha formal, e podem ser contempladas a partir do grande banco de linhas clássicas e estofado em capitonê ou das banquetas cristal dispostas ao redor. A transparência também se insere nas cadeiras do próprio Phillipe Stark, que acompanham a mesa de trabalho. (Divulgação/CASACOR)
19/22 Le Blanc SPA - Cayetano Uribe e Mónica Uribe de Brauer (Briggs). Etéreo, o banheiro não utiliza outra cor além do branco, seja na base em capitonê da bancada, nas paredes ou nas louças. As transparências e os espelhos mantêm a atmosfera clean do espaço, onde as interferências se limitam aos veios naturais do mármore no piso e às discretas linhas verdes das prateleira de vidro. (Divulgação/CASACOR)
20/22 Ztudio - Pablo Rivadeneira. Jan Niedrau (Divulgação/CASACOR)
21/22 Ztudio - Camila de los Reyes, Helena Garino, Rossana Serrano, Doménica Mosquera y Andrea Pinto. (Divulgação/CASACOR)
22/22 Fachada Boreal - Alexis Quiroz, Noelia F. Reyna e Diego Ponce (Lumicenter). Os elementos arquitetônicos da fachada ganham outra expressão em tons de azul, que iluminam especialmente o térreo. Já o segundo pavimento foi mantido na cor branca, mas banhado com uma luz que aquece e foi pensada para não formar sombras. (Divulgação/CASACOR)
Deste 1987, a bela casa que abriga atualmente a CASA COR Equador estava irreconhecível, danificada em um terremoto que atingiu a capital Quito, abandonada e transformada em estacionamento. Hoje o imóvel exibe sua sofisticação inata após um amplo processo de restauração que foi conferido em detalhes na mostra. Estruturas foram reforçadas, vigas alteradas e os andares, repaginados, em um esforço de artesãos, marceneiros, engenheiros.
O enorme jardim francês com calçadas de paralelepípedos recebeu os visitantes, que se surpreenderam na casa com os elementos restaurados, a exemplo do piso colorido, o teto de latão em alguns espaços, portas e janelas. Para dialogar com os estilos predominantes, como o Art Déco, os profissionais optaram por uma linguagem sobretudo minimalista, com clara inspiração escandinava, que cultiva a precisão das linhas retas, os materiais aconchegantes e a farta iluminação natural. Fique de olho também nos Espacios para Imaginar, com projeto assinado pelo designer Philippe Starck junto com Tommy Schwarzkopf. Confira este e os outros ambientes na galeria.
CASA COR Equador 2015
Quando: 30 de Setembro a 31 de Outubro.
Terça a Domingo das 11h às 20h.
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Onde: Villa Helvetia, Luis Cordero N1951 y Páez, Quito.