As instalações de arte se unem à música no Coachella Fest
O evento acontece em meio ao deserto e mistura instalações artísticas e apresentações de bandas da cena alternativa
Por Victor Lessa
18 abr 2017, 15h13
(Reprodução/CASACOR)
–(Reprodução/CASACOR)
Lançado em 1999, o Coachella Valley Music and Arts Festival, Coachella Fest ou simplesmente Coachella, acontece anualmente na cidade de Indio, na Califórnia, e recebe músicos do cenário alternativo (rock, hip hop e eletrônica) vindos de todas as partes do globo. Além das apresentações musicais, o evento abriga também instalações coloridas e interativas de diversos artistas, que se espalham pelo Vale Coachella (em meio ao deserto da Califórnia), como é o conhecido o espaço onde transcorre o festival. Em seus palcos, já passaram nomes como Amy Winehouse, Madonna, Coldplay, Radiohad e Paul McCartney.
Entre os artistas que assinam obras no vale este ano, estão nomes como do estúdio nova iorquino Chiaozza, do australiano Tom O’Sullivan e o brasileiro Gustavo Prado. As atrações foram divididas entre os fins de semana dos dias 13 a 14 e 21 a 23 de abril. Selecionamos algumas instalações expostas este ano por lá. Confira abaixo:
1/8 The Antartic, por Obscura Digital. A instalação era uma cúpula planetária, que pelo lado de fora, não tinha nada muito excepcional. Porém, quem a adentrava, surpreendia-se com o interior equipado com a mais alta tecnologia de imersão.(Annie Lesser/CASACOR)
2/8 The Antartic, por Obscura Digital. Tratava-se de uma experiência em 360º alimentada por novidades da HP. Os visitantes sentavam-se em cadeiras inclináveis feitas para promover uma visão completa do teto e então assistiam um filme de 10 minutos, com diversas imagens psicodélicas e um pouco nauseantes. Você confere um pouco da experiência no vídeo abaixo da galeria desta matéria.(Annie Lesser/CASACOR)
3/8 Chiaozza Garden, por Chiaozza. O estúdio projetou uma instalação de jardim composta por uma série de estruturas de plantas lunáticas, inspiradas no deserto. Como um tipo de campo de golfe marciano, as massas estão envoltas em rabiscos e pontos. (Annie Lesser/CASACOR)
4/8 Chiaozza Garden, por Chiaozza (Annie Lesser/CASACOR)
5/8 Crown Ether, por Olalekan Jeyifous. O artista nigeriano, criou uma casa não habitável, que tem como base uma série de pilares angulares de tronco de árvore. O trabalho é inspirado pelo longo interesse do artista na interseção entre arquitetura pública e deslocamento, aqui simbolizada pela tensão resultante da acessibilidade visual da estrutura que não pode realmente ser ocupada. (Annie Lesser/CASACOR)
6/8 Lamp beside the golden door, por Gustavo Prado. A instalação consistia em um "farol espelhado para imigrantes”. O brasileiro teve a intenção de criar um ponto onde guiasse o público do festival, que refletia a luz solar em uma infinidade de direções.(Annie Lesser/CASACOR)
7/8 Lamp beside the golden door, por Gustavo Prado. Em uma declaração, Prado explicou a estrutura como "uma maneira de apresentar empiricamente como a mente transforma a interconexão contínua dos fenômenos em seres separados". (Annie Lesser/CASACOR)
8/8 Is this what brings things into focus?, por Joanne Tatham e Tom O'Sullivan. Os artistas britânicos criaram uma enorme instalação que funciona como um trocadilho visual para a frase "elefante na sala", composta por grandes massas de elefantes. A manada de 75 m de altura está em um círculo, com variações entre as obras em um padrão geométrico diferente e colorido. (Annie Lesser/CASACOR)