O casal da Carolina do Norte queria uma mudança de vida: já que o filho adulto saiu de casa, eles buscavam um local tranquilo e isolado no meio da floresta para morar. Um lar onde pudessem sentar do lado de fora e assistir à chuva cair. Mas com um detalhe: a construção tinha de ser Net Zero, ou seja, precisava gerar toda a energia que consumia.
Foi aí que entrou em cena a arquiteta Arielle Condoret Schechter, especialista em construções autossustentáveis e que criou um projeto amplo, que aproveita a paisagem ao entorno, repleto de soluções sustentáveis e, apesar de tudo, garante a privacidade da família.
Janelas de vidro triplos maximizam o ganho solar, a luz natural e a ventilação. Um painel solar no telhado gera eletricidade e é coberto por uma membrana branca fria.
A floresta de ciprestes filtra a luz que entra na casa e ainda protege o terraço da propriedade – ou seja, quem está na rua não consegue enxergar a parte de dentro. O gramado do vizinho cria um prado que proporciona uma vista ampla e iluminada.
Na parte interna, uma área gourmet compõem o social, junto com o deck e as áreas de jantar e estar. Poucos corredores e paredes de vidro aumentam a conexão interno-externo da construção.
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